terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Devil May Cry HD Collection traz os bons tempos da franquia


A Capcom é uma das empresas que investem em remakes HD. Dessa vez, Devil May Cry é a franquia que chega revitalizada ao Xbox 360 e Playstation 3. Mas será que apenas polir os gráficos e não alterar nada satisfaz os jogadores? Confira a nossa opinião:

Devil May Cry HD Collection (Foto: Divulgação)
Devil May Cry HD Collection (Foto: Divulgação)

Considerado por muitos como o maior lançamento do início de vida do Playstation 2, a saga de Dante marcou uma geração. O que deveria ser um protótipo de Resident Evil 4, acabou se tornando uma nova franquia para a poderosa Capcom.
Composto de cenários fixos e rodando a 60 frames por segundo, Devil May Cry abocanhou a nota máxima em praticamente todos os grandes veículos. Talvez a única crítica ficasse por conta da curta duração do jogo – cerca de 7 horas apenas.
No seu retorno em alta definição, o game traz gráficos mais claros em ambientes que já encantavam os gamers na antiga geração. Alguns inimigos ainda são bem poligonais, o que pode incomodar os novatos e acostumados a ambientes bem definidos. Já a jogabilidade se mantém dura e sem muito uso de boa parte dos botões – curiosamente um problema de grande parte dos games lançados no início do PS2.


Devil May Cry 2

Depois do sucesso do primeiro game, a Capcom antecipou o lançamento de Devil May Cry 2. Não é preciso ser um expert para saber que essa estratégia quase sempre dá errado – e com o título não foi diferente. Graças a grandes equívocos da empresa, o game não agradou muito e, ao contrário das grandes notas, o jogo se deparou com uma crítica bem dividida.
As inovações começam pela possibilidades de controlar Dante ou Lucia. A ambientação ficou mais linear, mostrando os personagens cruzando cidades e vilarejos ao invés de permanecerem enclausurados em um castelo ou outro local mais limitado. Sendo assim, nada de decorar portas sem chaves ou estátuas sem pedras preciosas.
Em relação ao visual, o game trouxe gráficos inferiores em comparação ao seu antecessor. A mecânica de cenários fixos permaneceu, mas agora não há uma limitação tão grande em relação ao ambiente de jogo. Se no primeiro salas e corredores eram os principais palcos, agora há mais espaço a ser percorrido, por exemplo, entre ruas, cavernas e estradas.


Devil May Cry 3

A Capcom voltou a acertar a mão em Devil May Cry 3. Nada de antecipar o lançamento do game, os fãs precisaram esperar até 2003 para pôr as mãos naquele que é considerado por muitos como o melhor título da franquia. E por incrível que pareça, boa parte desses elogios são em relação as inovações da franquia – que foram alvo de críticas no título anterior.
A jogabilidade mostra-se mais rápida e eficiente. O sistema de combos e as habilidades conquistadas fluem melhor e deixam o jogo com cara de hack and slash. Os cenários também voltaram a ter… cara de Devil May Cry, mostrando ambientes sombrios e completamente destruídos.
Mas o que mais agrada é o fato do jogo ser considerado um dos mais difíceis da era PS2. Para os gamers em busca de desfio, Devil May Cry 3 foi feito para eles. Já os gamers menos pacientes, terão pela frente uma verdadeira pedreira em mais de 30 missões repletas de inimigos persistentes e chefes complexos.


Conclusão
Devil May Cry Collection é uma das coletâneas mais aguardadas desta geração. A franquia foi um grande marco na era Playstation 2 e, diante de tantas mudanças no último título, Devil May Cry 4, esse é uma forma da Capcom fazer as pazes com seus fãs. Pena que apenas os gráficos tornam o game com cara de novo.

http://www.techtudo.com.br/review/devil-may-cry-hd-collection/devil-may-cry-hd-collection-traz-os-bons-tempos-da-franquia.html

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